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COLUNA LÉO MAIA

Homens desistem do casamento, da família e do sucesso profissional

  • Imagem: Deposiphotos -

A sociedade está preocupada com o novo padrão de comportamento adotado pelos homens

                O homem pós-moderno não está preocupado com o sucesso profissional, casar e ter filhos. Essa mudança de comportamento foi identificada pelas mulheres ao perceberem que muitos homens não estão focados no sucesso profissional, não têm compromisso afetivo ou interesse em relacionamentos amorosos.

                O homem de “agora”, dizem elas, procura desfrutar de uma vida livre de compromissos sociais, buscando apenas “curtir a vida” e, neste sentido, deixou de lado a necessidade de se destacar no trabalho para uma promoção ou aumento de salário. No final, a empresa é quem ganha – dizem eles.

                O mesmo acontece no campo afetivo-amoroso, não sentem necessidade de ter mulher e filhos porque uma vida de solteiro não exige grandes obrigações. Podem, ao final do dia, tomar uma cerveja ou assistir um jogo de futebol em um bar ou na casa de amigos sem precisar dizer onde está ou o que está fazendo, evitando discussões e um possível desentendimento familiar.

                As mulheres estão preocupadas, aos poucos os homens estão abandonando a sociedade. E parece que esta é uma escolha consciente, parte deles já foram casados e tiveram filhos e agora estão divorciados e enfrentando problemas na justiça. Os solteiros não precisam dar satisfação a ninguém e o que fazem da vida.

                Inclusive, sobre este assunto, a escritora norte-americana Helen Smitt publicou um livro que se tornou um best-seller, traduzido no Brasil como “Homens em  Por que os homens estão boicotando o casamento, a paternidade, e o sonho americano – e por que isso é importante” (Ebook Brasil), dizendo que o homem americano a vive em uma espécie de “escravidão” imposta pelas leis e cultura norte americana onde ele tem o dever de se sacrificar pela sociedade que vive e agora e agora está a abandonando por falta de proteção do Estado.

               

                Outra reclamação recorrente das mulheres, as brasileiras, é que os homens não têm mais atitude para chegar nelas em uma festa ou abordá-las para um encontro. Estão passivos, sem iniciativa e, se não acontecer nada, está tudo bem.   Ainda que sem argumentos sólidos, algumas mulheres afirmam que o feminismo trouxe a falta de harmonia entre os sexos, isso justificaria o comportamento “arredio” e infantil.

                A previsão é que, se isso continuar, a mulher deverá, além das obrigações que já possui, tomar conta do lugar do homem em cargos de chefia, liderança, postos de trabalho, educação, isto é, para que a humanidade não pereça, elas salvarão o mundo por irresponsabilidade do homem.

 

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