A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) é referência não apenas para o setor do agronegócio, mas também para a comunidade estudantil. Com frequência, as unidades da instituição são visitadas por alunos e professores que buscam experiências e conhecimento junto aos técnicos, pesquisadores e extensionistas.
Nesta semana, acadêmicos do curso de Agronomia do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave), sediado na cidade de Orleans, visitaram a Estação Experimental de Lages. No local, conferiram resultados preliminares de projetos de pesquisa com foco na produção, melhoramento genético e manejo de sistemas forrageiros.
Tendo como sala de aula o campo a céu aberto que ocupa uma área de 145 hectares no bairro Morro do Posto, os estudantes aprenderam a respeito de melhoramento vegetal de pastos tropicais, melhoramento de pastagens naturais, árvores forrageiras e sobre o programa Pecuária ConsSCiente que, entre tantas ações, avalia a emissão de gases do efeito estufa nos sistemas forrageiros mais utilizados no Estado.
A aula prática foi ministrada pelos próprios pesquisadores da Epagri, proporcionando um oportuno momento de troca de experiências com quem já passou pela universidade e hoje contribui com o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida da população catarinense.
“Se não fosse a Epagri, Santa Catarina não estaria no topo das produções agropecuárias. A minha experiência quando eu fiz estágio aqui, durante a graduação, foi um divisor de águas na carreira profissional. Foi quando eu consegui enxergar o potencial de atuação como engenheiro agrônomo e onde se abriram as portas para entrar no programa de mestrado, depois doutorado e que me levou, já há dez anos, a lecionar na área de plantas forrageiras”, diz o professor Guilherme Doneda Zanini, do curso de Agronomia do Unibave e que organizou a visita a Lages.

Texto e fotos: Pablo Gomes, jornalista bolsista Epagri/Fapesc